
O Ministério do Trabalho e Emprego prorrogou por mais um ano o prazo para que as empresas passem a indicar formalmente os riscos psicossociais no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). A nova data limite passa a ser maio de 2026, dando mais tempo para que as organizações se preparem para essa importante mudança.
O que são riscos psicossociais?
Riscos psicossociais estão relacionados a aspectos do ambiente de trabalho que podem afetar negativamente a saúde mental e o bem-estar dos trabalhadores. Exemplos incluem excesso de pressão por resultados, jornadas excessivas, assédio moral, conflitos interpessoais, isolamento e a falta de controle sobre o próprio trabalho.
Esses fatores, embora muitas vezes invisíveis, têm impacto direto sobre o adoecimento mental, produtividade e clima organizacional. A inclusão deles no PGR é um passo importante para promover ambientes mais saudáveis, seguros e humanizados.
O que essa prorrogação significa para as empresas?
A prorrogação dá às empresas uma janela extra para adaptar seus processos internos e ampliar sua compreensão sobre os impactos dos riscos psicossociais. Apesar do novo prazo, a recomendação é que não se espere até o último momento para agir.
Empresas que se antecipam podem se beneficiar ao:
Reduzir afastamentos por adoecimento mental;
Melhorar a motivação e engajamento das equipes;
Fortalecer a cultura organizacional voltada para o cuidado com as pessoas;
Atuar em conformidade com boas práticas de gestão de saúde e segurança no trabalho.
Como se preparar?
A preparação deve começar com o mapeamento das situações que podem gerar sofrimento psicológico no ambiente de trabalho. A escuta ativa dos colaboradores, a revisão de processos organizacionais e a criação de canais de apoio são iniciativas fundamentais.
Também é importante integrar profissionais de saúde e segurança do trabalho, psicólogos e gestores na construção de um plano eficaz para identificar e mitigar esses riscos.